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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quem RONCA tem mais risco de ter câncer


Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, acreditam que exista uma correlação entre ronco e graves distúrbios respiratórios durante o sono com a probabilidade quase cinco vezes maior de morrer de câncer. O suprimento inadequado de oxigênio durante a noite seria o causador do problema.

Testes de laboratório já haviam mostrado que a interrupção intermitente da respiração leva a um crescimento mais acelerado de tumores, já que a falta de oxigênio estimula o crescimento de vasos sanguíneos que nutrem os tumores.

Sem ar
Os pesquisadores analisaram dados de mais de 1,5 mil pacientes que participaram de um estudo sobre Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (DROS) ao longo de 22 anos. A forma mais comum de DROS é a apneia obstrutiva do sono, na qual a respiração é bloqueada deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono e o problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames.

A obesidade como vilã

Como o ronco está frequentemente relacionado com o aumento de peso, o principal remédio para acabar ou amenizar o problema é a prática de atividades físicas, para melhorar o tônus muscular e favorecer a perda de peso.

O Dr. Anderson Silvestrini, presidente da SBOC – Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica - explica que a quantidade de células de gordura é responsável pelo desenvolvimento da doença. “Alimentação saudável somada à prática regulares de exercícios físicos é essencial para o combate à obesidade e ajuda a evitar não só o câncer de próstata como uma série de outras doenças”, afirma Silvestrini.



Tratamento

Diante da alta incidência de câncer, tão importante quanto a prevenção é o diagnóstico precoce e, em qualquer que seja o tipo de neoplasia, é consensual que a doença não precisa estar associada a um atestado de morte. “Com as novas descobertas, tratamentos individualizados de acordo com a linha histológica e drogas cada vez mais avançadas e alvo-específicas, as taxas de remissão ou cura são hoje uma realidade incontestável, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior”, destaca o Dr. Silvestrini.

Daqui.



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